A Brava Linhas Aéreas, que interrompeu as atividades em Santa Maria em setembro e, no restante dos destinos, em dezembro, admitiu que está com salários e benefícios, como FGTS, Previdência Social e 13º salário dos 103 funcionários atrasados desde o fim de 2013.
A Brava surgiu a partir da compra da santa-mariense NHT Linhas Aéreas por uma empresa de infraestrutura aeroportuária.
O presidente da Brava, Jorge Barouki, reconhece as dificuldades financeiras da empresa, mas ressalta que não demitiu ninguém desde que os últimos voos foram cancelados e a empresa ficou sem receitas. Barouki promete que, assim que as operações forem restabelecidas, as contas serão colocadas em dia.
Um funcionário que preferiu não se identificar relatou também que o plano de saúde não estava sendo pago pela empresa desde o ano passado.
Na última quarta-feira, Barouki afirmou que não há prazo para retomada de voos pela empresa, já que fatores externos influenciam na decisão. Entre eles, a reciclagem de pilotos e tripulantes para operar a aeronave Embraer 120, conhecida como Brasília, que teve a operação autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em janeiro, depois de 16 meses de espera.
A empresa tem sede em Porto Alegre e as suas rotas atendem destinos no interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. No site da companhia -voebrava.com.br - não é possível fazer reservas para nenhum destino.
"